Sonho de uma noite de doidão

As dores humanas não valem, a unica salvação são os acordes do meu violão, que tocam sem motivo e sem razão, dissonantes ou acordados; De fato são.
E são o que são exatamente porque os são. e se não fossem ?
O que seriam? Teriam razão? pensariam porque?
A saídeira no bar é minha uníca saída.
Sem zona de escape ou de corrida
viva as dores da vida, viva!

O ruído

à caminho do infinito um ruído ecoou, meio forte meio fraco meio volumoso
que nosso heroi se levantou
-- que ruido esquisito sem sentido, tão rapido que quando começa já
se finda?
Daonde vinha esta maldita mistura de horror e agonia
num só som, num só ruido Subia e decia ia e vinha
não tinha caminho quando se achava que ia lá estava ele vindo
mal se ouvia
Lá vai ele sumindo, subindo, fugindo ou apenas indo
destemido , apenas um ruido ,onde não era bem vindo
então nosso destemido amigo de sopetão tratou de ir resolver logo esta questão
já que estava dé pé formou uma concha levando a mão ao ouvido
e lá foi ele atrás do insolito frémito, que agora mais parecia um gemido
que logo se modificou ,se transformou num grito muito longo e esquisito
que em mais um salto tambem gritou nosso velho amigo
desse grito se fez seu destino
quando se encontrou seu grito com aquele áspero ruido
transformou se em luz do amarelo ao azul ao verde ao vermelho sem parar com o zumbido
e no fim um estampido
ali se findou o ruído.

Céu azul,
Nuvens Brancas,
Mar vermelho,
Inferno verde.